PPP E REGIMENTO INTERNO

                                                   SUMÁRIO
1-Apresentação.................................................................................................
2-Identificação..................................................................................................
3-Histórico da Escola.........................................................................................
4-Justificativa....................................................................................................
5-Fundamentação Teórica.................................................................................
    5.1-Princípios Filosóficos da Escola...............................................................
    5.2-Princípios Filosóficos e objetivos básicos do estabelecimento...............
    5.3-Princípios Pedagógicos............................................................................
    5.4-Princípios Norteadores da Educação.......................................................
    5.5-Concepção de Sociedade.........................................................................
    5.6-Concepção de Homem.............................................................................
    5.7-Concepção de Conhecimento..................................................................
    5.8-Concepção de Ensino-Aprendizagem......................................................
    5.9-Sistema de Avaliação..............................................................................
    5.10-Curriculos..............................................................................................
6-Filosofia.........................................................................................................
    6.1-Valores....................................................................................................
    6.2-Visão de Futuro.......................................................................................
    6.3-Missão.....................................................................................................
7-Objetivos.......................................................................................................
    7.1-Geral.......................................................................................................
    7.2-Específicos.............................................................................................
8-Metas............................................................................................................
9-Ações............................................................................................................
10-Organização Administrativa.......................................................................
     10.1-Horário de Funcionamento.................................................................
     10.2-Quadro de turmas por turno...............................................................
     10.3-Grade Curricular/Carga Horária.........................................................
11-Gestão Democrática...................................................................................
     11.1-Organização Escolar...........................................................................
     11.2-Da Direção..........................................................................................
     11.3-Do Corpo  Docente..............................................................................
     11.4-Do Coordenador Escolar.....................................................................
     11.5-Do(a) Secretário(a) Escolar...............................................................
     11.6-Do Corpo Discente.............................................................................
12-Conclusão..................................................................................................
13-Referências Bibliográficas.........................................................................






CENTRO DE ENSINO FERREIRA GULLAR




PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO




Bom Jesus das Selvas – MA
2010



(Obs. Brasão do Estado)                                                                                                                                            CENTRO DE ENSINO FERREIRA GULLAR








PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO







Bom Jesus das Selvas – MA
                                                                                    2010


1 - Apresentação

A redescoberta de valores consiste em permitir ao ser humano que compreenda o complexo problema da adaptação do homem às condições de vida na terra de forma a tornar exeqüíveis ações de intervenção na realidade. Desse modo o Projeto Político Pedagógico do Centro de Ensino Ferreira Gullar irá contribuir com a escola constantemente dando suporte para a solução dos problemas através da participação coletiva e da promoção do exercício da cidadania.
A partir de questionamentos e mudanças de atitudes, acredita-se que será possível reviver a responsabilidade compartilhada, aquela em que a escola deixa de ser experiência de frustração, transformando-se num espaço capaz de oportunizar a apreciação de fazeres e saberes, favorecendo a solidariedade e a cidadania.
O P.P.P requer continuidade das ações, decidindo novos caminhos, repensando o que já está sendo feito. É um exercício de autonomia e um retrato da identidade da escola.






















                                                                               2-IDENTIFICAÇÃO
O Centro de Ensino Ferreira Gullar localizado em Bom Jesus das Selvas à Rua Porto Franco nº 1503 , com telefone (98)36521999,fundado em 15 de abril de 2002 ,atende a modalidade de ensino   do 1º ao 3º ano do Ensino Médio ,mantido pela Secretaria de Estado do Maranhão e norteará todo o seu trabalho por este Projeto Político Pedagógico  nos termos da legislação em vigor.




3 - HISTÓRICO DA ESCOLA

A construção da BR – 222 e a Estrada de Ferro Carajás, trouxe uma grande perspectiva de desenvolvimento para o município de Bom Jesus das Selvas, desenvolvimento esse, que foi impulsionado com o surgimento do comercio, da lavoura, da pecuária e da extração de madeira.
Com o crescimento econômico e populacional, houve uma preocupação com relação à educação. A construção de escolas para atenderem as necessidades da população estudantil, era prioridade dos governantes desse município, principalmente com a grande demanda de alunos cursando o Ensino Médio, fizeram com que a Secretaria Municipal de Educação, juntamente com o Governo do Estado, através da Gerência Regional de Desenvolvimento Humano, criassem uma escola de Ensino Médio, para atender esse contingente, na cidade de Bom Jesus das Selvas – MA.
Em 2001, o governo do Estado, através de parceria com a Fundação Roberto Marinho, trouxe para o município 11(onze) turmas de Tele-Salas, concluídas em 2002. antes do termino do ano letivo, para a conclusão destas tele-salas, a Secretária de Educação deste município, solicitou ao Governo do estado o funcionamento de turmas regulares de ensino médio (Educação Geral), que foram conseguidas através da Gerência Regional da Pré-Amazonia Maranhense – Açailândia – MA.
Surgiu dessa forma o Centro de Ensino Ferreira Gullar,cujo nome foi escolhido pela SEDUC MA, em homenagem ao escritor José Ribamar Ferreira (Ferreira Gullar),nascido no dia ( 10) dez de setembro de (1930) mil novecentos e trinta na cidade de São Luis, quarto filho dos onze ,sendo seus pais Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart .Além de crítico e jornalista ficou também conhecido por suas inúmeras obras , entre elas “ O Poema Sujo”, “Dentro da noite veloz”   e outras.Fundado no dia 15 (quinze) de (4) Abril de (2002) dois mil de dois, iniciando com (02) turmas e um total de 90 (noventa) alunos. O CE Ferreira Gullar foi contemplado com um prédio construído em 1998 pelo governo do Estado do Maranhão, cedida ao município, onde funciona a Unidade Integrada Roversan de Moraes Neto.
Atualmente contamos com 934  alunos distribuídos em 24 turmas, estando funcionando 18 turmas no Centro de Ensino Ferreira Gullar 03 Anexo I e 03 no anexo II. Na  escola atuam 32 professores sendo 06 efetivos e 26 contratados.


4-Justificativa

A instituição escolar na sua condição de instrumento de formação, procura através da elaboração do Projeto Político Pedagógico, reorganizar seu processo de construção coletiva, propiciando à prática cotidiana, um resultado de reflexão, por outro lado também é importante retroalimentar seus seguimentos para que a vivência escolar seja boa. Nessa convicção a articulação desse projeto tem como principio básico traçar uma trajetória democrática de idéias discutidas e compartilhadas.
No momento em que percebe-se aspectos de fraquezas x forças; no âmbito escolar, cria-se a necessidade de promover ações com uma visão voltada para soluções, projetando a contribuição social a cada individuo e consequentemente para um todo, assim assegurando a sua comunidade boa estruturação logística e administrativa.
Dessa forma a mudança de paradigma requer uma busca constante e inovação, traçando diretrizes que envolvam alunos e colaboradores num planejamento que favoreça o fortalecimento da escola, discutindo principalmente os direitos e deveres para uma ação concreta.
Essas e outras questões são de alta relevância para os objetivos que se almeja alcançar no decorrer de todo o processo.


















                                              5-    FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA



        Um Projeto Político Pedagógico cria significado a medida em que nos questionamos sobre o que queremos com a escola e os
Rumos a seguir,dentro de limites e possibilidades.Por isso, ele precisa ser fruto de reflexão e investigação. O trabalho pedagógico que o projeto explicita, tem como meta a preparação e a capacitação política dos cidadãos para construção de uma sociedade mais justa e humana.Trata-se de contribuir para a  formação de indivíduos críticos . criativos,responsáveis e comprometidos capazes de preparar as condições que tornarão possíveis novas estruturas  sociais pautadas na fraternidade, na solidariedade,na justiça social e na verdadeira cidadania para todos.

5.1PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA
O  Centro de Ensino Ferreira Gullar  tem como
filosofia educacional, promover o ser humano responsável, consciente
solidário e autônomo, numa visão histórica, crítica e social do mundo, a
fim de que seja capaz de tomar decisões, participar, cooperar, criar e
recriar novos conhecimentos, reconhecendo-se como cidadão consciente
de sua ação transformadora no mundo em que vive, convive e atua.
5.2-Princípios Filosóficos e Objetivos Básicos do Estabelecimento:
Zelar pela aprendizagem do aluno (Art. 13 – III da LDB).
- Respeitar o ser humano,seja qual for a idade, condição
física, social, étnica, religiosa e política para que o mesmo
possa se realizar como pessoa em suas múltiplas
dimensões, pelo desenvolvimento de hábitos, atitudes e
habilidades que possibilitem a consecução dos valores
humanos, sociais, políticos, cívicos, morais e espirituais.
- Assegurar ao ser humano o progresso social, apoiando-o na
sua adaptação ao mundo.
- Garantir o exercício da cidadania.
- Orientar quanto aos direitos de igualdade, solidariedade e
liberdade.
- Despertar a consciência do educando para seu valor como
pessoa em suas múltiplas dimensões.
- Desenvolver o hábito de ouvir e refletir atenciosamente
antes da tomada de decisões diante de fatos e pessoas.
- Oportunizar o desenvolvimento do espírito científico, da
busca de soluções aos problemas com objetividade e
criatividade através da socialização do saber.
- Incentivar a busca do progresso pessoal e coletivo, a
cooperação e solidariedade grupal, auto-disciplina, o senso
de responsabilidade.
- Assegurar a vinda e a permanência bem-sucedida do aluno
na escola, lutando contra as exclusões, contribuindo para
promoção e integração dos mesmos, a valorização do
profissional da educação pela comunidade, e a integração
entre comunidade e escola.                                                                                                                                                                    5.3- Princípios Pedagógicos:
- Respeitar o ser humano em seu desenvolvimento de acordo
com sua etapa evolutiva.
- Diferenciar o aluno através de suas características biopsico-
sociais, dando-lhe direito do conhecimento básico, de
acordo com suas habilidades, interesses e em consonância
com seu ritmo de aprendizagem.
- Possibilitar uma perfeita comunicação entre professores e
alunos visando o entendimento e atendendo às limitações
do ser humano com referência à faixa etária e à evolução
do raciocínio.
- Oportunizar a interação escola e comunidade, levando em
consideração que o relacionamento contínuo e flexível com
a comunidade favorece a compreensão dos fatos políticos,
sociais, culturais e psicológicos que se expressam no
ambiente escolar.
- Valorizar os trabalhos dos docentes como produtores e
articuladores das práticas educativas e como mediadores
do conhecimento socialmente produzido.
5.4 - Princípios norteadores da educação
A abordagem do Projeto Político Pedagógica, com organização do
trabalho da escola como um todo, está fundada nos princípios elencados
pela LDBEN/9.394/96 e pela Constituição Federal :
Constituição Federal: Art. 206 – O ensino será ministrado com base
nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
V – valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da
lei, planos de carreira pra o magistério público, com piso salarial
profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e
títulos.
VI –gestão democrática do ensino público na forma da lei.
VII – garantia de padrão de qualidade.
LDBN 9394/96 – Artigo 3º - O ensino será ministrado como base nos
seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extra-escolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.
5.5. Concepção de Sociedade
Por mais que a escola se esforce em dar um retorno plausível à
sociedade, ainda se depara nas dificuldades que parecem ser
intransponíveis como: preconceito, individualismo (provocado pelo
capitalismo desenfreado), conformismo tanto em relação a si como em
relação ao problema do outro, falta de segurança, competitividade
provocada pelo capitalismo e temor em manifestar, ou seja, expressar seu
pensamento.
O modo como funciona a sociedade não pode limitar às aparências,
é necessário compreender as leis que regem o seu desenvolvimento, as
leis históricas, ou seja que a constituíram historicamente. Vivemos numa sociedade heterogênea e fragmentada, marcada por profundas

desigualdades de todo o tipo: classe, etnia, gênero, religião, etc. Essa crescente fragmentação do social, potencializaram políticas conservadoras
que acabam interferindo nas políticas educacionais fazendo prevalecer o
interesse político da classe dominante.
Entretanto, apesar de vivermos nessa sociedade desigual, queremos
pensa-la de forma diferente, bem como desenvolver ações que venham
transformá-la, como: propor ações que contribuam para o pleno
desenvolvimento dos cidadãos, viabilizando informações para torná-los
mais esclarecidos, que tenha conhecimento do seu processo histórico e
compreenda que as relações que ocorrem entre os indivíduos não são
naturais mas sim construídas historicamente.
Uma sociedade que busca construir oportunidades de participação
efetiva de todos os indivíduos que a compõem.
5.6 – Concepção de homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza
transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse
processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em
determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em
decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e
planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais
que são apropriados de diferentes formas. .
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na
sociedade, e se encontra com o outro nas relações familiares,
comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo
assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade.
A escola precisa preparar um homem transformador da realidade na
qual está inserido, partindo do pressuposto que ele é um ser histórico, e
através da apropriação do conhecimento, ele pode reescrever a sua história.
5.7 – Concepção de conhecimento
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as
relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é
produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação
para obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo
a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do
trabalho nas suas relações. Veiga (Veiga, 1995, p. 27).
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social
gerando mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais,
tendo sempre uma intencionalidade.
Diante do exposto queremos para nossa escola um conhecimento
dinâmico com liberdade na troca de experiências, que busque inovações
relacionando o conhecimento historicamente acumulado com as práticas
sociais, instigando o aluno a ousar e por em prática o conhecimento
científico, mediados pela escola, adquirindo senso crítico e autonomia
para tomada de decisões na realidade à qual vive.

5.8-Concepção de ensino-aprendizagem
Quando o educando começa a fazer parte da instituição educativa,
sua experiência nela, o que lhe é ensinado torna-se constitutivo de sua
pessoa modificando-o continuamente. Isto significa que todo o processo
de ensino-aprendizagem se insere num contexto mais amplo da
construção do ser humano, porque a aprendizagem na escola se efetua
como um processo dinâmico, interligado a outras instâncias de apreensão
e compreensão da realidade.
As experiências vividas na escola e fora dela são constituídas por
ações e interações que participam da formação e do desenvolvimento do
educando.
Para que ocorra de fato o ensino e a aprendizagem e que o
conhecimento se construa nessa relação, são necessárias duas condições:
primeiramente que a nova informação seja passível de ser compreendida
pelo aluno, ou seja, precisa haver uma ligação possível entre aquilo que o
aluno já conhece com o que irá aprender. Em segundo lugar, que se
estabeleça uma relação ativa do aluno com o conteúdo a ser apreendido.
. Todo aluno detém um conhecimento, que está contido na teoria científica e que deve ser necessariamente articulado com o conceito
científico que se lhe pretende ensinar. Este conhecimento apresenta-se
muitas vezes de forma fragmentada de acordo com o senso comum e o
aluno deverá ser levado pela ação do professor, a superar essa visão
fragmentada para chegar à compreensão e apropriação do conhecimento
historicamente acumulado pela humanidade.
No processo de ensino-aprendizagem é imprescindível falar da
necessidade de se cultivar uma relação sadia, afetiva, autônoma na
relação professor-aluno. O professor deverá ter autoridade pedagógica
para conduzir o trabalho com seus alunos. A relação aluno-professor,
também é mediada conhecimento formal. O professor detém o
conhecimento formal que o educando deverá apropriar-se e a interação
entre ambos deve ser ativa e participativa que permita e promova a
apreensão do conhecimento.
. É  importante que o professor não perca de vista o
fato de que à interação com o educando tem um objetivo específico que é
possibilitar-lhe apropriação do conhecimento historicamente acumulado. E
isto, só pode ser realizado pela ampliação de conceitos e transformação
de significados que o educando traz da prática social por meio de
experiências extra e intra -escolares anteriores.
Portanto, nesta perspectiva que se dá a apropriação do
conhecimento na escola. O indivíduo que ensina, o indivíduo que aprende
e o conhecimento, sendo que as múltiplas possibilidades de interação
entre eles serão sempre medidas pelas normas institucionais, o que dá
especificidade à ação pedagógica.
l.
Dentro deste contexto que se deve situar o aluno, procurando
compreender a trajetória que ele realiza em seu processo de constituição
como sujeito histórico, capaz de transformar a sociedade em que vive.



5.9 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO




A avaliação do ensino-aprendizagem está voltada tanto para o processo de ensino, como para o processo de construção do conhecimento, possibilitando o redimensionamento do planejamento e da prática pedagógica. Nesse sentido, os critérios de avaliação devem ser discutidos com os/as alunos/as, oportunizando a reflexão e propondo abordagens e intervenções diferenciadas.

Assim, é através da avaliação que podemos perceber a necessidade de mudança da prática pedagógica, pois a avaliação é uma das dimensões do processo ensino-aprendizagem e, se bem feita, pode ajudar a localizar os problemas e com isto fazer com que a aprendizagem seja melhor. Contudo, a avaliação por si só, não altera a qualidade da aprendizagem. É essencial que o professor realize diferentes atividades como forma de retomar os conteúdos, a fim de oportunizar a aprendizagem dos alunos antes de propor novas estratégias de avaliação.

Perrenoud (1999)  sugere que o aluno deve ser avaliado separadamente por um desempenho que supostamente reflita suas competências pessoais. Uma avaliação mais descritiva com clareza de critérios nos registros do professor, oferece possibilidades de soltar as amarras da avaliação tradicional, favorecendo uma transformação das práticas de ensino em pedagogias mais abertas, ativas, individualizadas, abrindo mais espaço à pesquisa, aos projetos, à construção, à expressão, à criação, ao pensar e ao aprender a aprender.






         A avaliação se dará em três momentos:
§  Diagnostica
§  Sistemática
§  Avaliação Final
A avaliação do aproveitamento escolar será contínua obedecendo aos critérios;
1.    O aproveitamento do aluno será igual a somatória do desempenho (qualitativo e quantitativo) obtido durante o período;
2.    Os alunos serão avaliados frente as atividades proposta em sala de aula, durante todo o processo de ensino – aprendizagem;
3.    Os alunos desenvolvem a capacidade de aprender nas diversas etapas e áreas enriquecendo os conhecimentos pela troca de experiências, nos trabalhos em grupo, no desenvolvimento de habilidade e estratégias que lhes permitam aprender novos conhecimentos por si mesmos, na capacidade de enfrentar situações que exijam deles a aprendizagem e o desenvolvimento de diferentes habilidades;
4.    Caso o aluno venha a perder uma ou mais atividade por motivo justificado o mesmo fará a segunda chamada, que será imediatamente ao seu retorno;
5.    Terá aprovação direta o aluno que no quarto período obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete) e que o total de pontos obtidos nos quatros períodos, seja 28(vinte e oito) pontos ou mais em todas as disciplinas.
RECUPERAÇÃO
         Os estudos de recuperação de darão de forma paralela ao processo ensino – aprendizagem.
         No final do ano letivo o aluno que não alcançar a média 7,0(sete), será submetido a Recuperação Terapêutica.
PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM (MÉTODO)
         São usados vários métodos e técnicas que conduzem ao aluno para que sejam
  • Progressiva
  • Construtivista
  • Sócio – interativo



5.10 - CURRÍCULOS



Currículo é um importante elemento constitutivo da organização
escolar. Implica, necessariamente, a interação entre sujeito que têm um
mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente. É
uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização
dos meios para que esta construção se efetive; transmissão dos
conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los,
portanto, produção, transmissão, assimilação/apropriação. São processos
que compõe uma metodologia de construção coletiva do conhecimento
escolar. Neste sentido, o currículo refere-se à organização do
conhecimento escolar.
O currículo não é um elemento neutro, expressa uma cultura, a
determinação do conhecimento escolar, portanto, implica fazer uma
análise crítica, tanto da cultura dominante, quanto da cultura popular.
Deve estar inserido no contexto social, uma vez que ele é historicamente
situado e culturalmente determinado. É organizado de forma disciplinar,
no entanto visa, reduzir o isolamento das disciplinas curriculares,
procurando agrupa-los num todo mais amplo.

Conforme os artigos:
Art. 26 (LDB) Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, cultura, da economia e da clientela.
&1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
&2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
&3º A educação física, integrada a proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando – se as faixas etárias e as condições da população escolar, sendo facultativo nos cursos noturnos.
&4º O ensino da Historia do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígenas, africanas e européias.
&5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente,a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.

Art. 27 Os conteúdos curriculares da Educação Básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:
 I – A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e á ordem democrática;
II - Consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III – Orientação para o trabalho;
IV – Promoção do desporto educacional e apoio as práticas esportivas não formais.










6 - FILOSOFIA
6.1- Valores

1.    excelência – buscamos incessantemente a qualidade em tudo o que fazemos em nossa escola.
2.    igualdade – tratamos com equidade nosso alunos e colaboradores, respeitando as necessidades e a capacidade de cada um.
3.    participação –trabalhamos em equipe, com forte senso de comprometimento e solidariedade.
4.    inovação – incentivamos a busca de soluções criativas e inovadoras na solução dos desafios.

6.2 - Visão de futuro
Nossa visão de futuro
Seremos uma escola de referência em nosso estado pela qualidade do ensino ministrado, pelo respeito e valorização dos nossos alunos e colaboradores e pela nossa responsabilidade social.

6.3 - Missão
Nossa missão
Nossa missão é fornecer serviços educacionais de alta qualidade, exercendo as expectativas de nossos alunos, proporcionando a todos os nossos beneficiários a possibilidade de cooperarem conosco num ambiente de intensa criatividade e respeito pelo próximo.









7- OBJETIVOS


7.1-GERAL
 Dinamizar um currículo que contemple temas e preocupações mundiais estabelecendo princípios curriculares que possibilitem a participação e co-responsabilização dos sujeitos, priorizando assim uma ação pedagógica voltada à construção de cidadãos conscientes; garantindo  o acesso ao conhecimento sistematizado.
7.2 -ESPECÍFICOS

  1. Elevar o desempenho acadêmico dos alunos.
  2. Melhorar as práticas pedagógicas da escola.
  3. Melhorar o gerenciamento da escola

8 – Metas
1.       Garantir o cumprimento de 200 dias letivos;
    2-Verificar a situação real em que o aluno se encontra no processo ensino aprendizagem;
    3-Elevar o índice de aprovação de 75% a 87%
     4-Reduzir o índice de evasão de 25% para 13%;
     5-Organizar e atualizar em 100% a documentação da escola;



   6-Aumentar de 40%para 90% a participação dos pais e comunidade na escola com a realização de 4 reuniões para firmar parcer                                                                     7-Elevar de 75% a 90% a harmonia entre os pares no espaço educativo com vista a um relacionamento amistoso em prol de um trabalho prazeroso.
 8-Diminuir de 32% para 9% o índice de indisciplina na escola;                                                                                                                                     9-Garantir a lisura no Planejamento e aplicação dos recursos financeiros da escola assegurando de 20% a 95% a prestação de contas à comunidade.
 10- Envolver o aluno socialmente nas atividades escolares oportunizando-o  a resgatar os valores histórico e cultural;
 11-.Conscientizar  o aluno à  importância do hábito da leitura.

 12-Mostrar para a comunidade a importância da ciência no cotidiano através dos trabalhos desenvolvidos pelos nossos aluno.
 9-AÇÕES
1- Realização de calendário escolar a partir da sugestão da SEDUC/URE com vista a adequação da realidade da escola primando a organização dos 200 dias letivos
2-Organização do horário de aula contemplando a CH de todas as disciplinas
3-Organização de pauta previamente planejadas com os itens a ser discutidos na reunião contendo data de início e término da mesma e um tema para reflexão sobre a importância do papel a família na escola
4-Elaboração de convite aos pais para reunião


5-Desenvolvimento das reunião com momentos de repasse de informações e também de ouvir as sugestões dos mesmos
6-Realização de estudo para esclarecimento da função de cada um e relações interpessoais
7-Conversa informal de prevenção e/ou intervenção sempre que necessários com professores demais funcionários da escola
8-Realização de estudo com alunos sobre bulling
9-Realização de tratamento amistoso por parte dos professores e funcionários da escola;
10-Noite cultural com apresentações relacionada ao dia do estudante.





  • Implantações de projetos.
  • Feira de ciências.
  • Gincana.
  • Jogos inter-classes.
  • Teatro.
  • Palestras.
  • Momentos culturais


















10 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

   10.1 – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO POR TURNO
    
·         Noturno – 19:00 às 22:30


10.2 – QUADRO DE TURMAS POR TURNOS:

SÉRIE/TURNO
NOTURNO
09
07
04
03


10.3- GRADE CURRICULAR/ CARGA HORÁRIA



COMPONENTES CURRICULARES
ENSINO MÉDIO

L. PORTUGUESA
160
160
200
L. ESTRANGEIRA
80
80
80
HISTORIA
80
80
120
GEOGRAFIA
80
80
80
MATEMÁTICA
160
160
160
FÍSICA
80
120
120
QUÍMICA
80
120
120
BIOLOGIA
80
120
120
SOCIOLOGIA
80
80
-
FILOSOFIA
80
80
-
ARTES
80
80
-










  11- GESTÃO DEMOCRÁTICA




11.1. Organização Escolar
A organização escolar compreende todos os órgãos necessários ao funcionamento da Unidade Escolar, abrangerá os seguintes serviços:
I - Direção Geral e Assessor de Direção
II - Corpo Docente
III –Coordenador Escolar
IV – Secretário Escolar
V– Corpo Discente                                                                                                                                                                     11.2. DA DIREÇÃO
A Direção é o órgão gestor para o funcionamento dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais da Escola, definidos no seu Projeto Político Pedagógico. É composta pelo Diretor(a) e pelos Assessores de Direção, designados em ato próprio, pelo Secretário de Estado da Educação.
A Direção é exercida pelo Diretor, escolhido dentre os membros efetivos da categoria do magistério na forma da autoridade do Diretor e seus assistentes ou de seus substitutos legais decorre de delegação do poder público em termos da Lei, achando-se assim investidos em função do caráter oficial e terão fé pública os atos por eles praticados no exercício de suas atribuições.
11.3. DO CORPO DOCENTE
O Corpo Docente deve ministrar aulas; participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico da escola; participar do processo de análise e seleção de livros e materiais didáticos; elaborar o seu planejamento de acordo com o Projeto Político Pedagógico da Unidade e ensino; propiciar aquisição do conhecimento científico, erudito e universal, respeitando os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social do educando; promover uma avaliação contínua, acompanhando e enriquecendo o desenvolvimento do trabalho do aluno, elevando-o a uma compreensão cada vez maior sobre o mundo e sobre si mesmo; promover as avaliações de acordo com os critérios do Projeto Político Pedagógico; participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da Unidade Escolar com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem, replanejando sempre que necessário; realizar a recuperação contínua e paralela de estudos para todos/as os/as alunos/as que, durante o processo ensino-aprendizagem, não dominarem o conteúdo curricular ministrado; participar ativamente do Conselho de Classe; participar da elaboração do Calendário Escolar; participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários, atividades cívicas, culturais, recreativas e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de ensino,
11.4.DO COORDENADOR  ESCOLAR
O Coordenador Escolar deve subsidiar a Direção na definição do Calendário Escolar, organização de classes, do horário semanal e distribuição de aulas; supervisionar o cumprimento do Calendário escolar e das aulas ministradas previstas no horário semanal; subsidiar a Escola  


para que cumpra sua função de socialização e construção do conhecimento; acompanhar o processo ensino-aprendizagem, atuando junto as/aos alunos/as, pais e professores/as, no sentido de propiciar a aquisição de conhecimento científica, erudito e universal, para que o/a aluno/a reelabore os conhecimentos adquiridos e elabore novos conhecimentos; promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo, de conselho de classe e de trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino; acompanhar com o Corpo Docente o processo didático-pedagógico, garantindo a execução do currículo e a recuperação de estudo, através de novas oportunidades a serem oferecidas as/aos alunos/as, previstos na lei vigente; acompanhar a adaptação de estudos, em casos de recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente; coordenar o processo de análise e seleção de livros didáticos, obedecendo as diretrizes e os critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação;; coordenar, organizar e atualizar a coleta dos dados estatísticos que possibilitem a constante avaliação do processo educacional; garantir a socialização do Projeto Político Pedagógico e o cumprimento do Regimento Escolar; contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas Entidades Escolares; promover ações que objetivem a diminuição dos índices de repetência e evasão escolar.


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11.5.DO SECRETÁRIO ESCOLAR
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência da Unidade Escolar.
O cargo de Secretário Escolar  é exercido por um profissional devidamente indicado de acordo com a legislação vigente.
Cabe ao Secretário escolar  executar serviços de organização de arquivo, preservação de documentos, coletânea de leis e escrituração de documentos escolares, registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores, organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento de processos diversos.

11.6 DO CORPO DISCENTE  
O Corpo Discente é constituído por todos os alunos regulamente matriculados nos cursos em funcionamento na Unidade Escolar









12 - CONCLUSÃO

Certos que o Projeto Político Pedagógico representa-nos uma mudança, tanto nos processos de tomada de decisões administrativas e pedagógicos, como nas formas de relacionamento com a sociedade, o Centro de Ensino Ferreira Gullar defenderá os princípios e valores que nortearão em todas as etapas do projeto.
Assim, esta instituição visa garantir à sua comunidade a busca de um consenso para viabilizar as possíveis possibilidades de oferecer ao alunado uma boa estruturação educacional.



  13     BIBLIOGRAFIA

PERRENOUD,Phelipe,Avaliação:da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas.Porto Alegre. Artmede. 1999.

BRASIL. Ministério da Educação.Assessoria de Comunicação Social.Estatuto da Criança e do Adolescente/ Assessoria da Comunicação Social.Brasília: MEC,2004.

FREIRE,Paulo .Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática  educativa.São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GADOTTI,Moacir.Pensamento Pedagógico  Brasileiro. 7ª Ed. São Paulo: Atica,2000.

LDB/9394 de 20 de dezembro de 1996 – APP Sindicato –CUT –CNTE.Em defesa da escola pública.-